No Regina Coeli deste domingo,
6, Francisco afirmou que tempo da Páscoa é convite para fiéis
permanecerem no amor de Jesus
Da
redação, com Boletim da Santa Sé

Papa Francisco durante o Regina Coeli deste domingo, 6/ Foto: Reprodução
Youtube Vatican News
“O amor se realiza na vida cotidiana, nos comportamentos, nas ações;
caso contrário é apenas algo ilusório. São palavras, palavras, palavras: isso
não é amor. O amor é concreto todos os dias”. A afirmação é do Papa Francisco
no Regina Coeli deste domingo, 6. Segundo o Santo Padre, o evangelho desta
época da Páscoa convida os fiéis a permanecerem no amor de Jesus. ” Permanecei
no meu amor ” (Jo . 15,9), citou.
Para viver no amor de Deus, o Papa sinalizou a necessidade de
estabelecer morada neste sentimento: “É a condição para que o nosso amor não
perca pelas ruas o seu ardor e a audácia”. O Pontífice prosseguiu aconselhando
os cristãos, e suscitou a necessidade do acolhimento com gratidão do amor que
vem do Pai. De acordo com o Santo Padre a tentativa de permanecer no amor de
Deus, não separando-se Dele com o egoísmo e o pecado, é um programa exigente
mas não impossível.
Francisco reforçou a importância de perceber o amor de Cristo não como
um sentimento superficial, mas como uma atitude fundamental do coração que se
manifesta no viver como Ele quer. Para o Santo Padre o desafio continua quando
o cristão além de permanecer no amor de Deus, procura compartilhá-lo com os
outros, e indicou quem são os outros que devem receber este amor:
“Jesus indicou quem é o outro a amar, não com palavras, mas com fatos. É
aquele que encontro em meu caminho e me interpela com o seu rosto e sua
história; é aquele que, com a sua presença, me impulsiona a sair de meus
interesses e minhas seguranças; é aquele que espera a minha disponibilidade de
acolher e caminhar juntos na mesma estrada”, pontuou.
O amor pelos outros não pode, segundo o Papa, ser reservado para
momentos excepcionais, mas deve se tornar constante. “É por isso que somos
chamados, por exemplo, a proteger os idosos como um tesouro precioso e com
amor, mesmo que criem problemas econômicos e inconvenientes, devemos
protegê-los. É por isso que aos doentes, mesmo no último estágio, devemos
prestar toda a assistência possível. É por isso que os nascituros devem ser
sempre acolhidos. É por isso que, em última análise, a vida deve ser sempre
protegida e amada desde a concepção até a morte natural. Isso é amor”, frisou.
Deus convida os homens a amarem os outros assim como ele os ama, afirmou
Francisco, e para seguir este convite é preciso ter o próprio coração de
Cristo. “A Eucaristia, à qual somos chamados a participar todos os domingos,
tem como objetivo formar em nós o Coração de Cristo, de modo que toda a nossa
vida seja guiada por suas atitudes generosas”, indicou. Para permanecer no amor
de Jesus o Santo Padre aconselhou os fiéis a recorrerem à ajuda da Vigem Maria.
Segundo o Pontífice, Nossa Senhora pode auxiliar os fiéis a crescerem em amor e
a corresponder plenamente à vocação cristã.
Depois do Regina Coeli
Após o Regina Coeli, Papa Francisco recordou a proclamação neste sábado,
5, da Beata Chiara Fey, fundadora das Irmãs do Menino Jesus, que viveu na
segunda metade do século XIX. “Vamos dar graças a Deus por este zeloso
testemunho do Evangelho, um educadora carinhosa dos jovens desfavorecidos”.
O Santo Padre aproveitou para pedir orações à República Centro-Africana
diante da violência que já soma numerosos mortos e feridos, incluindo um
padre. “Através da intercessão da Virgem Maria, que o Senhor ajude a todos,
para que digam não à violência e à vingança, para construírem juntos a paz”,
pediu.
Por fim, o Pontífice saudou todos os peregrinos e desejou um bom
domingo. Como de costume, encerrou: “Por favor, não esqueçam de orar por mim.
Bom almoço e adeus!”.
Fonte: Canção Nova
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