Destaques

terça-feira, 29 de maio de 2018

Testemunho de milagre com o Corpo e Sangue de Cristo


A Sagrada Eucaristia é fonte de milagre
Eu sou um milagre! Minha luta por sobrevivência começou na gestação da minha mãe. Quando ela engravidou de mim, contraiu sífilis – meu pai aprontava muito com ela! Aos dois anos e nove meses de matrimônio, minha mãe já tinha três meninas, eu era a terceira. Depois de muito tempo, quando eu já era adulta, ela me contou que tomou remédio para abortar-me aos nove meses de gravidez. Não abortou, né?
Eu nasci com sífilis, sangrando pela vagina (sangrava muito!). O médico deu entrada no tratamento com antibióticos. Hoje, tenho uma lesão na válvula mitral e os médicos têm quase certeza de que eu a contraí na minha gestação, por causa da infecção no nascimento. No entanto, sempre fui muito ativa; na Igreja, sempre fui companhia para minha tia, que é uma baluarte na fé para mim.
 
Foto ilustrativa: Wesley Almeida / cancaonova.com
Ao fazer os exames pré-nupciais para me casar, descobri que eu tinha uma estenose mitral. Eu sentia muito cansaço, mas nunca fui de reclamar. Praticava vários esportes, mas achava que todo mundo sentia o que eu sentia. Minha mãe contava que a febre alta não me derrubava e eu

É preciso ter liberdade sim, mas com responsabilidade


Reflita sobre o conceito de liberdade e como ela está ligada à responsabilidade
liberdade é uma realidade ora idealizada, ora sonhada ou perseguida por muitos. Está na moda, hoje em dia, o querer ser livre, o querer fazer o que “der na telha”, ou seja, eu faço o que eu quero; além de outros pensamentos supostamente revolucionários e de cunho ideológico.
Pela dita “liberdade”, muitos fazem guerra, revoltam-se, rompem paradigmas sem se importarem com as devidas consequências.
É preciso ter liberdade sim, mas com responsabilidade- 
Foto Ilustrativo: Wesley Almeida/cancaonova.com
Enfim, o que é a liberdade?
Catecismo da Igreja Católica (CIC) nos diz que “a liberdade é o poder, baseado na razão e na vontade, de agir ou não agir, portanto, de praticar atos deliberados; e também “a liberdade torna o homem responsável por seus atos” (CIC 1731,1734).

sexta-feira, 25 de maio de 2018

Como cristãos, precisamos viver a fraternidade pregada no Evangelho


Pratique e incentive as pessoas a viverem a fraternidade
Se vivermos concretamente a fraternidade, estaremos fazendo a maior e melhor pregação do Evangelho. Os apóstolos a experimentaram, não só entre si, mas, principalmente, por meio de um empenho por uma vida mais digna para seus irmãos.
O testemunho da possibilidade da fraternidade foi o melhor modo de pregar o Evangelho. Esse testemunho arrastou inúmeras pessoas: a cada dia, o Senhor aumentava o número daqueles que se contagiavam pela fraternidade efetivamente vivida pelos primeiros cristãos (cf. At 2, 47).
Como cristãos precisamos viver a fraternidade pregada no Evangelho 
Foto Ilustrativa: Wesley Almeida/ arquivo pessoal
Precisamos urgentemente redescobrir, na prática, esse poderoso método de evangelização.
A fraternidade evangélica não se resume à simpatia que temos pelas pessoas do nosso grupo. Ela extrapola esse parâmetro, abrange especialmente os pobres e os necessitados. E não poderia ser

Qual a origem da devoção Mariana?


Conheça a origem da devoção mariana e sua importância para a fé católica
Sem medo de errar podemos dizer que a devoção a Nossa Senhora começou aos pés da Cruz de Jesus, quando Ele mesmo entregou-a a São João como “sua mãe” e mãe de todos nós. Tanto assim que “ele a levou para a sua casa” (João 19,27). Como mãe da Igreja, a Virgem Maria sempre acompanhou os Apóstolos e estava com eles no dia de Pentecostes (cf. At 1,14).
Certamente esta devoção inicial a Maria, não era como hoje, litúrgica, mas certamente era cheia de intensidade, por ser a Mãe do Senhor.
Primeiras manifestações da devoção mariana
A devoção a Virgem se fortaleceu muitos com as primeiras aparições dela, logo no primeiro século. Considera-se a aparição de Nossa Senhora do Pilar no século I d.C. (Zaragoza, Espanha) como

quinta-feira, 24 de maio de 2018

A CASA DOS GONDÍ, JAULA E TRAMPOLIM

Nos fins de 1613, por indicações do seu amigo e conselheiro Berulle, Vicente teve de deixar Clichy para ir como preceptor ou mestre dos filhos dos Gondi, ao Palácio destes em Paris. Os Gondi constituíam uma das famílias mais ricas, nobres e influentes do reino da França. Ele chamava-se Felipe Manuel de Gondi, ela Margarita de Silly. Ele era o geral da armada das galeras do reino, além de outras muitas mais tarefas e títulos. Ela além do seu título de nobreza, “era –como chegou a dizer Vicente- a pessoa mais simples que jamais tenho conhecido”.

Vicente tinha a experiência de hábil preceptor desde os tempos de estudante em Dax e Toulouse. Entendia-se bem com as crianças e os jovens. Tinha carisma de educador. E eles gostavam dele. Mas na casa dos Gondi as tarefas do Sr. Vicente foram-se acrescentando como as ramas de uma árvore. Mestre dos filhos mais velhos da família, director de consciência dos senhores de Gondi – especialmente de Margarida que cada dia o valorava mais – capelão, pastor e animador da vida cristã dos criados e ajudantes da família e das várias populações dos Gondi. O se trabalho era cada ano mais amplo, mais intenso e mais virado à evangelização dos pobres. E os Gondi eram agradecidos com o Sr. Vicente e afanavam-se em preenche-lho de encomendas e benefícios. Mas o antigo Vicente, com anseios de prestígios e bens, tinha-se ido transformando aos poucos e era já nestes dias, um homem desprendido e um apaixonado de Jesus Cristo e da sorte dos pobres das aldeias. Já não perseguia sombras, estava na luz. E a casa dos Gondi ia-se ficando pequena, e sentia que não era bom deixar-se enjaular (encerrar) nela. Tinha sido um tempo de eficazes labores, mas sentia que o Senhor o requeria para outros horizontes.

Fonte: http://misionesvicentinas.blogspot.com.br

Vicente de Paulo, Carta 0037: Para Luísa de Marillac

[Abril ou maio de 1629]
Senhorita:

A graça de Nosso Senhor Jesus Cristo está sempre conosco.

O Gondi RP me ordena ir ver o Montmirail em diligência. Isso vai me impedir de ter a honra de vê-la, já que eu vou sair amanhã de manhã. Seu coração lhe diz para vir, senhorita? Se assim for, teremos que sair na próxima quarta-feira no carro de Châlons, em Champagne, onde o cardeal está hospedado, em frente a Saint-Nicolas-des-Champs; e teremos o prazer de nos encontrar em Montmirail.

Peço-lhe que me diga o que acontece na caridade da nossa boa dama.

Se eu voltar logo esta tarde, posso ter a sorte de dizer uma palavra; se não, eu permaneço no amor de Nosso Senhor, seu servo.

Endereço: To Miss Le Gras.

LECTIO DIVINA: QUINTA-FEIRA DA SEMANA VII DO TEMPO COMUM

Tiago 5, 1-6 
Agora, vós, ó ricos, chorai e lamentai-vos, por causa das desgraças que vão cair sobre vós. As vossas riquezas estão apodrecidas e as vossas vestes estão comidas pela traça.
O vosso ouro e a vossa prata enferrujaram-se e a sua ferrugem vai dar testemunho contra vós e devorar a vossa carne como fogo. Acumulastes tesouros no fim dos tempos. Privastes do salário os trabalhadores que ceifaram as vossas terras. O seu salário clama; e os brados dos ceifeiros chegaram aos ouvidos do Senhor do Universo. Levastes na terra uma vida regalada e libertina, cevastes os vossos corações para o dia da matança. Condenastes e matastes o justo e ele não vos resiste.

Quais são os motores da vida espiritual para alcançar as moradas?

Reflita sobre o motor da vida espiritual
Neste sétimo artigo sobre o Caminho Espiritual, vamos nos dedicar a entender melhor os graus de oração necessários nas primeiras moradas e como alcançá-los.
Vimos, com Santa Teresa de Jesus que, após rompermos de vez com o pecado mortal em nossa vida, a reflexão e a oração nos ajudarão a avançar pelas moradas rumo à união plena com Deus.
A reflexão nos ajudará a mudar tudo o que precisamos corrigir em nós, principalmente na primeira parte do caminho espiritual, na via ascética, que abrirá caminho para que Deus possa atuar em nós. Ela nos ajuda a colocarmos em ordem nossa inteligência e vontade.
Quais-são-os-motores-da-vida-espiritual-para-alcançar-as-moradas 
Foto Ilustrativa: Halfpoint by Getty Images
São Tomás de Aquino alerta que, quando nossa vida não é regida por nossa inteligência e vontade, ou seja, quando somos dominados pelas nossas paixões, desejos e manias, estes nos conduzem e nos rebaixam na ordem natural. Deixamos de ser regulados por atos puramente

quarta-feira, 23 de maio de 2018

Confira 6 dicas para participar bem da Santa Missa


Confira 6 dicas para participar bem da Santa Missa

A Missa e a nossa participação

A Missa tem valor inestimável. É nesse mistério de  que o povo de Deus se alimenta do Corpo e Sangue de Jesus, pois, a “Eucaristia é o memorial da Páscoa de Cristo, a atualização e a oferta sacramental de seu único sacrifício na liturgia da Igreja, que é o corpo dele” (Catecismo da Igreja Católica, n.1362). O Papa João Paulo II, no início da sua Encíclica “Ecclesia de Eucharistia” afirmou que “a Igreja vive da Eucaristia”, assim, toda nossa atenção e interioridade a tudo que compõem o antes, o durante e o depois da Missa são essenciais para uma plena participação. Vejamos pontos importantes para participar bem da Celebração Eucarística:
Confira-6-dicas-para-participar-bem-da-Santa-Missa 
Foto ilustrativa: Wesley Almeida/cancaonova.com

1 – A fé

Cremos que “o nosso Salvador, na última Ceia, instituiu o sacrifício eucarístico do seu Corpo e Sangue, com o fim de perpetuar através dos séculos, até à sua vinda, o sacrifício da cruz e, deste modo, confiar à Igreja, sua amada Esposa, o memorial da sua Morte e Ressurreição” (Instrução Geral do Missal Romano, n.2).

Não invocarás em vão o nome do Senhor teu Deus


Não invocarás em vão o nome do Senhor teu Deus
O nome do Senhor é santo
Em nosso tempo, não é muito difícil notar o quanto as coisas têm se desvalorizado. O ser humano tem dado ênfase ao prazer momentâneo, sem se preocupar se está ou não atingindo o outro, afinal, “o que vale é ser feliz”.
Sim, devemos viver a felicidade, mas não apenas senti-la, confundindo-a com o prazer. Infelizmente, valorizam-se as coisas e, até as pessoas são “coisificadas”. O pior é a falta de respeito por Deus, tanto por parte dos que creem quanto por parte dos que não creem n’Ele. O Senhor, desde o Antigo Testamento, havia revelado-se como um Deus que se preocupa com os Seus: “Ouvi a aflição do meu povo e desci para libertá-lo”. Aqueles que fizeram uma experiência com Ele passaram a segui-Lo. O único Deus libertou o Seu povo e fez para ele uma promessa de aliança. O único Deus revelou-se a Moisés; dentro dos mandamentos, este nos ensina: “Não invocarás em vão o nome do Senhor teu Deus”(cf. Êx 20,7).
Não invocarás em vão o nome do Senhor teu Deus  
Foto ilustrativa: Paula Dizaró/cancaonova.com
É evidente, então, que o nome do Senhor é Santo, Sagrado. Assim, a Igreja ensina o que a Sagrada Escritura ensina, ou seja, não abusar do nome de Deus e, consequentemente, das

terça-feira, 22 de maio de 2018

LECTIO DIVINA: TERÇA-FEIRA DA SEMANA VII DO TEMPO COMUM

Tiago 4, 1-10 
De onde vêm as guerras? De onde procedem os conflitos entre vós? Não é precisamente das paixões que lutam em vossos membros? Cobiçais e nada conseguis: então assassinais. Sois invejosos e não podeis obter nada: então entrais em conflitos e guerras. Nada tendes, porque nada pedis. Pedis e não recebeis, porque pedis mal, pois o que pedis é para satisfazer as vossas paixões. Oh criaturas infiéis! Não sabeis que a amizade pelo mundo é inimizade para com Deus? Quem quer ser amigo do mundo torna-se inimigo de Deus. Ou pensais que é em vão que a Escritura diz: «Deus reclama para Si o Espírito que fez habitar em nós»? Mas Ele concede uma graça maior e por isso a Escritura diz também: «Deus resiste aos soberbos e dá a sua graça aos humildes». Portanto, submetei-vos a Deus; resisti ao diabo e ele fugirá de vós. Aproximai-vos de Deus e Ele Se aproximará de vós. Lavai as vossas mãos, pecadores; purificai os vossos corações, almas indecisas. Reconhecei a vossa miséria, cobri-vos de luto e chorai. Converta-se em pranto o vosso riso e em tristeza a vossa alegria. Humilhai-vos diante do Senhor e Ele vos exaltará.

Vicente de Paulo, carta 0036: A Luisa de Marillac

[Para 1629]
Se não fosse tão tarde como ele é, ele iria ver esta noite para ouvir de você a pessoa que fala a mim; Será amanhã, com a ajuda de Deus. Honra, no entanto, as penalidades que a Santíssima Virgem foi ver seu filho sofrer, e adicionar a essa honra a aceitação do Pai eterno na contemplação dos sofrimentos de seu Filho único; e espero que você vai ver e aprender tem de agradecer a Sua Majestade divina para homenageá-lo com unir seus sofrimentos a Ele, e como a carne eo sangue longe da perfeição do verdadeiro amor que o Pai eterna e a santa Virgem teve seu Filho. Pense sobre isso, minha querida filha, e console-se.

Desejo-lhe bom dia e seja muito corajoso e acredite em mim, no amor de Nosso Senhor.

Clichy: o prazer no exercicio Pastoral

Até agora não temos visto a Vicente de Paulo no exercício do seu ministério sacerdotal ao serviço do povo. Agora em 1612, e por mediação de Berulle, chega como Pároco de Clichy, um povo pequeno, vizinho de Paris e de uns seiscentos fieis. E Vicente abre sobre eles a sua enorme capacidade de contágio e de renovação cristã. Evangeliza em tudo o tempo, cuida a catequese, melhora os edifícios paroquiais, visita assiduamente aos enfermos, entrega-se aos pobres e busca recursos para os ajudar, celebra funda e belamente os mistérios sacramentais. Além disso, é especialmente amigo dos jovens da paroquia e, entre eles, organiza e anima um grupo juvenil com sinais de vocação sacerdotal. Um destes jovens chamava-se António Portail. Chegaria a ordenar-se de sacerdote e ser companheiro de Vicente até a velhice de ambos os dois. Um dia o Cardeal de paris perguntou-lhe como se sentia Clichy. Estou tão contente, Senhor, -respondeu-lhe – que nem sou capaz de o explicar. Tenho um povo tão bom que me parece que nem o Santo Padre, nem Você, são tão felizes como eu”. E nos últimos anos da sua vida ainda lembrava aos seus companheiros de Congregação, a sua felicidade naquele povo. Também os habitantes de Clichy lembra riam-no toda a sua vida. Com este sorvo de gozo pastoral, Vicente ia descobrindo, urgido pelas necessidades do povo, as suas melhores capacidades para criar respostas obedientes.

Fonte: http://misionesvicentinas.blogspot.com.br

O mistério da Santíssima Trindade




O mistério da Santíssima Trindade
O que é o mistério da Santíssima Trindade?
Segundo o Catecismo da Igreja Católica “o mistério da Santíssima Trindade é […] a fonte de todos os outros mistérios da fé, é a luz que os ilumina. É o ensinamento mais fundamental e essencial na ‘hierarquia das verdades de fé’. ‘Toda a história da salvação não é senão a história da via e dos meios, pelos quais o Deus verdadeiro e Único, Pai, Filho e Espírito Santo, se revela, reconcilia consigo e une a si os homens que se afastam do pecado’.” (234).
Santíssima Trindade/ franciscanos.org
Mas o que é a Trindade?
A Trindade é Una, cremos em um só Deus em três pessoas distintas. Deus é Um, uma

segunda-feira, 21 de maio de 2018

Vicente de Paulo, Carta 0035: A Luisa de Marillac

[Para 1629]
... o segredo do seu coração, que eu realmente desejo tudo de Nosso Senhor, e eu rezo para a Santíssima Virgem para levá-lo para levá-lo para o céu e colocá-lo em seu e seu filho amado. Mas não pense que tudo está perdido por causa daquelas pequenas rebeliões que você sente por dentro. Às vezes chove com intensidade e troveja terrivelmente; É o melhor momento para isso? Embora as lágrimas de tristeza inundem seu coração e os demônios trovejem e façam chuvas de granizo caírem como bem entenderem, tenha certeza, minha querida filha, que não é a menos amada de Nosso Senhor. Viva, então, contente em seu amor e tenha certeza de que me lembrarei de você amanhã no sacrifício que indignamente apresentarei ao soberano sacrificial. Se eu não estivesse com tanta pressa ...

AJUDA DE COMPANHEIROS NÃO DOMESTICADOS

Temos que relacionar-nos como todos e aprender de todos. Mas uma das decisões mais inteligentes da vida consiste em resolver quem são os meus amigos, com quem juntar-me, a quem lhe falo dos meus problemas confidências. Vicente também foi inteligente nisto. Começou a buscar ajuda nas pessoas não vendidas ao cabritismo nem domesticadas na corrupção. Gente com ideias e horizontes. Pessoas que ainda nas limitações lutam corajosamente por levar uma vida autentica e por entregar-se a Jesus Cristo. Os “amigos” capazes de levar-nos na insensatez e preguiça são inumeráveis. Os amigos dispostos a levar-nos à superação, ao sacrifício e a entrega, são poucos. É necessário buscar-lhos. Vicente fez com cuidado. Assim apareceu na sua vida o espiritual Pedro Berulle, preocupado pela renovação da vida dos sacerdotes; o Pe. Duval, Doutor da Sorbona , homem sábio simples e apostólico e que foi confessor de Vicente por muitos anos; são Francisco de Sales , a quem Vicente chegou a admirar de coração e de quem recebeu profundas e amplas influências. Estes companheiros lhe animaram a tomar outra das decisões importantes da sua vida: a ler, mas não qualquer coisa, mas aquelas obras e livros que são capazes de nos entusiasmar para o melhor, de alimentar a nossa fé e de nos animar no compromisso com os demais. De facto, há nas conferências que nos tem chegado de São Vicente não poucas influências de suas leituras. Vicente, tinha um dom especial para aproveitar o melhor que os demais lhe poderiam oferecer e um espírito aberto para escutar e aprender, e para num momento determinado, deixar aquilo, ainda dos melhores amigos, que não lhe servisse para os eu projecto actual de servir aos pobres e de o ler tudo desde as suas necessidades e feridas.

Fonte: http://misionesvicentinas.blogspot.com.br

Anjos, criaturas de Deus


Anjos, criaturas de Deus
Anjos são seres divinos criados por Deus
“A existência dos seres espirituais, não corporais, que a Sagrada Escritura chama habitualmente de anjos é uma verdade de fé. O testemunho da Escritura a respeito é tão claro quanto a unanimidade da Tradição.” (CIC 328).
Crédito: mbertoleporini / by Getty Images
Cristo é o centro do mundo angélico. Os anjos pertencem a Cristo, porque são criados por Ele e para Ele, conforme nos ensina o Catecismo da Igreja Católica (cf. CIC 331): “Pois foi nele que foram criadas todas as coisas, nos céus e na terra, as visíveis e as invisíveis: Tronos, Dominações, Principados, Potestades; tudo foi criado por Ele e para Ele” (Cl 1,16).
“Ainda aqui na terra, a vida cristã participa na fé da sociedade bem-aventurada dos anjos e dos homens, unidos em Deus” (CIC 336).
Reze ao seu Anjo da Guarda
Santo Anjo da Guarda, meu poderoso protetor,
guardai-me sempre na paz de vosso amor.
Dos perigos, livrai-me;
do mal, libertai-me;
e nos momentos de angústia, consolai-me!
Durante o sono, velai sobre meu descanso,
não deixais o mal de mim se aproximar.
Sob as asas do seu amor,
possa nos meus sonhos habitar!
Nesta noite de luz, afugentai as trevas do medo,
afastai também as tentações,
para que minha alma tranquila
descanse sem aflições.
E que no alvorecer de um novo dia,
eu acorde feliz e restaurado,
e seja para o mundo
testemunha de ser sempre por vós amado!
Amém.
Fonte: Canção Nova


Elevados pela Bondade de Deus, Humilhados pela condição humana.

Elevados pela Bondade de Deus

Humilhados pela condição humana
O homem, enquanto imagem e semelhança de Deus é bom, mas ao mesmo tempo tem sua existência marcada por limitações. Desde que nascemos somos dependentes, precisamos dos nossos pais, precisamos de pessoas que nos ensinem. Depender pode ser uma condição humilhante quando não se tem consciência de que estas pequenas realidades são apenas fagulhas que nos apontam para nossa real dependência. Nós dependemos de Deus.

A condição humana nos humilha quando o forte impulso de filhos de Adão que somos grita em nós. A condição humana nos humilha quando tentamos fazer o que é bom, mas mesmo diante de todos os esforços acabamos por fazer o que é mau. A condição humana nos humilha quando nossas misérias são esfregadas em nossa ‘cara’. Quando vemos do que realmente somos capazes.

"RELEMBRAR É VIVER"

 Hoje o Blog Vicentinos do Asfalto vai relembrar alguns momentos da Juventude Mariana Vicentina.
 E para começarmos vamos relembrar o grande Encontrão da JMV que aconteceu em 2007 no Centro Diocesano em Ponta Negra -Natal- RN-Brasil.
"RELEMBRAR É VIVER"

Momento de Oração

O momento mais especial do Encontrão, testemunho do grande, eterno e saudoso Nonô
Olha que galera animada!
Momento diversão!
Hora de repor as energias!

O momento mais triste a hora da despedida!
Momentos únicos e aguardem o próximo "RELEMBRAR É VIVER"

quinta-feira, 17 de maio de 2018

AS SEMENTES DA PRIMAVERA


Há gente que perante os fracassos ampara-se nas desculpas e em culpar aos demais. Se fracasso nos estudos a culpa é dos professores, da escola, da sociedade. Se tenho lutas na família e escuras relações, a culpa é dos demais. Se os outros sofrem fome, pobreza e desamor, a culpa é deles, mas de nenhuma forma é minha.
Há gente e podemos ser nós mesmos que não decifra os signos da vida, só os sofre sem os aproveitar. Ou, em lugar de tomar a vida nas mãos refugiam-se em um grupo de amigos de má vida para não tomar as próprias decisões. Vicente não de esta classe de pessoas. Soube escutar no meio do sem fim de fracassos uma voz que o chamava a entregar-se. E deu um passo ao frente, um passo definitivo. O seu primeiro biografo contou-nos esta decisão de Vicente perante à tentação da fé: “Para honrar Jesus Cristo, tomou a firme e inviolável resolução de entregar toda a sua vida, pelo Seu amor, ao serviço dos pobres”. A partir de esse momento o seu coração começou a experimentar o que é isso da liberdade e as verdades da fé trocaram-se em segurança e claridade. Ao serviço dos pobres por amor a Jesus Cristo! Quando a fé põe-se em prática, as suas verdades brilham, quando não se vive escurecem-se. Mas eis aqui as duas sementes fecundas da primavera da fé de Vicente. Jesus Cristo e os pobres. Os pobres em Jesus Cristo e ele neles.

quarta-feira, 16 de maio de 2018

O FRACASSO É UM ANJO SEM DUPLA FACE

A amorosa Providência de Deus teve de empregar-se a fundo a fim de que Vicente descera do seu próprio projecto egoísta e compreendera a sua vida de outra maneira e com outro propósito. E para isso deixo-o ir de fracasso em fracasso. Vicente carregou-se de dividas e nada conseguiu. Nem Roma, nem Marsella, nem Paris responderam aos seus pedidos. E há uma carta sua de 1607, em que conta-nos o pior. Foi feito prisioneiro por uns piratas e levado preso a Tunes. Esta escravidão é imagem e símbolo da sua situação interior. Ali soube o que significa ser escravo, maltratado, dependente e pobre. Mas ali também experimentou a verdade, a força e consolação da fé cristã. E ajudado por um renegado arrependido, conseguiu sair da escravatura de Tunes.
“Não podemos segurar melhor a nossa salvação que vivendo e morrendo ao serviço dos pobres” (São Vicente de Paulo)
O fracasso é um anjo sem caretas. Fala-nos uma linguagem directa, não mascarado, palavras que doem. Mas nem sem o compreendemos à primeira. De Facto Vicente vota a Roma. Ali encontramo-lo em 1608, e ainda espera que os grandes lhe dêem migalhas e o amparem com as suas influências. Também não o consegue. Depois vaia Paris, e desde ali ainda escreve à sua mãe em 1610 falando-lhe de um “honesto retiro”, ou dito de outra forma, da sua instalação na mediocridade. Ainda precisa de mais provas, de mais fracassos para acordar. E as próximas experiências tocar-lho-ão no mais vivo. Primeiro, será falsa e publicamente acusado de ladrão e, em segundo lugar passará um calvário de tentações contra a fé. Se antes foi despojado do triunfo externo, agora o será do prestigio social e da segurança da fé que nos sustêm. Mas Vicente nestes anos ainda não em sido um desonesto. A oração, o amor ao Senhor e à Santíssima Virgem Maria, lhe sustinham e lhe faziam cantar no meio da escravidão de Tunes. Em Roma, ao percorrer os passos dos antigos mártires cristãos, se lhe enternecia o seu coração o arrependimento lhe aflorava nos olhos em forma de lágrimas. Em Paris como mendigo da ex-rainha Margarida, experimentou a compaixão cristã com os pobres, essa que consiste em padecer com eles e ajudar-lhos. Vicente nunca foi um homem superficial. Agora perante a acusação de roubo, não se defendeu, “diz-se, elevando-se a Deus, é preciso o sofra com paciência, Deus sabe a verdade”. Vicente tinha no meio de tudo, coragem cristão. Só que precisava descobrir através dos fracassos, às distintas alturas era chamado.
E lhe chegou a prova mais longa e dura: a noite da fé. Duvidar, duvidar e duvidar, como uma obsessão, como um pesadelo, como um esfomeado rato metido no cérebro e não parara de nos morder as neuronas da fé. Quem sou? Em que se fundamenta a minha fé? Quê sentido tem Jesus Cristo para mim? Deus, ama-me, espera-me há vida eterna? E Vicente reagiu perante esta terrível tentação com mais oração e mais súplicas, com actos de penitência e obras de caridade e chegou a cozer-se o credo sobre a roupa para que o só gesto de o tocar com a mão fosse para ele como uma vivia confissão de fé. Mas era isto, tudo o que Deus esperava dele? A fé não é uma propriedade privada, dá-se-nos para a compartir, como pão e como Evangelho, como Justiça e como vida em favor dos outros. Vicente, atrever-te-ás a dar este passo?



segunda-feira, 14 de maio de 2018

ELE TAMBÉM NÃO NASCEU SANTO

Ninguém nasce santo. Ninguém nasce seguidor de Jesus Cristo. Ninguém nasce com um belo projecto debaixo do braço. Depois ao longo da vida, uns pegam-no e outros deixam-no. Uns dizem SIM, e outros perdem tempo à sombra dos seus pretextos.

Vicente de Paulo nasceu em Abril de 1581. O Seu Pai chamava-se João e a sua mãe Bertranda. Eram em total seis irmãos. Cultivavam o campo e pastoreavam o gado. Não experimentaram a miséria extrema. Mas sim a dura pobreza e pesados trabalhos. Vicente teve a sorte de poder estudar. Na França do seu tempo a maioria da gente não sabia ler nem escrever. Vicente era um adolescente solidário, reflexivo e inteligente. Mas rapidamente em quanto estudava em Dax. Teve de ajudar a outros alunos menores dando aulas para ajudar economicamente com os seus próprios estudos.
Desde estes primeiros anos será activo trabalhador e formador de pessoas, e assim será ao longo de toda a sua vida.
João o seu pai era um pouco coxo e com aspecto de camponês desarranjado. Vicente, ainda adolescente se envergonhou várias vezes do seu pai, quando este ia visitá-lo ao Liceu. Dizia-mos que ninguém nasce santo. E perante a “o quê dirão os de mais”, Vicente deixou-se levar pelos seus complexos e pela sua ingratidão. Mais tarde arrepender-se-á e curar-se-á dos vírus desta enfermidade.
Mais tarde, depois dos seus estudos na Universidade de Toulouse, e quando ainda era muito jovem para o fazer, Vicente se ordenou de sacerdote. Era o ano de 1600. Mas a ordenação também não faz santo a ninguém e menos ainda se a receber de qualquer maneira. E Vicente nestes anos, pensava mais em si mesmo que em evangelizar aos pobres. Não nasceu santo e ainda não o era. Ele tinha um projecto centrado em si mesmo. Como a sua família era pobre, desejava melhorar a situação dos seus. E queria para si uma vida tranquila e em segurança. Para conseguir este o seu projecto, não o projecto que Deus tinha para ele, gastou vários anos da sua vida. Dedicou-se corajosamente, pondo em prática a sua imaginação, as suas influencias e todas as suas capacidades.
Ainda nesta etapa egocêntrica Vicente é um jovem interessante, pois um homem com um projecto para a sua vida causa paixão e curiosidade. Não é passivo, nem se encosta nos outros, não é um parasita, nem um desinteressado. Vá, vem, luta, viaja, inverte tudo o que possui e que pede emprestado. Roma, Burdeus, Marsella, Paris... longas viagens nos carros da época e em apertadas barcas com o objectivo de conseguir um posto que lhe desse benefícios económicos e prestigio social. Desejava ser alguém numa sociedade que só sabe valorar a quem tem e não a quem é. Nestes caminhos anda Vicente estes anos da sua vida por volta do seu ego. Mas o Senhor é paciente, espera para nos fazer bem e para nos fazer bons. E espera uma resposta corajosa e generosa. Vicente lhe respondera? E nós?

Vicente de Paulo, Carta 0035: Para Luisa de Marillac

[Para 1629]
... o segredo do seu coração, que eu realmente desejo tudo de Nosso Senhor, e eu rezo para a Santíssima Virgem para levá-lo para levá-lo para o céu e colocá-lo em seu e seu filho amado. Mas não pense que tudo está perdido por causa daquelas pequenas rebeliões que você sente por dentro. Às vezes chove com intensidade e troveja terrivelmente; É o melhor momento para isso? Embora as lágrimas de tristeza inundem seu coração e os demônios trovejem e façam chuvas de granizo caírem como bem entenderem, tenha certeza, minha querida filha, que não é a menos amada de Nosso Senhor. Viva, então, contente em seu amor e tenha certeza de que me lembrarei de você amanhã no sacrifício que indignamente apresentarei ao soberano sacrificial. Se eu não estivesse com tanta pressa ...

Fonte: http://vincentians.com

sexta-feira, 11 de maio de 2018

«Não sei quem é mais carente: se o pobre que pede pão ou o rico que pede amor»

Combatendo a decepção

Combatendo a decepção

Quando ela faz morada no coração tende a nos roubar o entusiasmo
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Quem nunca se desencantou com alguém em quem acreditava?
Enfrentamos inúmeras situações em nossa história que, com ou sem a nossa autorização, acabam nos remetendo a este terrível sentimento: a decepção.

quinta-feira, 10 de maio de 2018

COMO INICIAR UM GRUPO DE JMV

Por, Cleber Teodosio
Estudante CM 
Assessor da JMV


1.O que é a JMV?
A Juventude Mariana Vicentina – JMV é uma Associação de jovens, da Igreja Católica, com espiritualidade Mariana e carisma Vicentino, orientados para o serviço concreto aos jovens e aos mais pobres. Está presente em 66 países com mais de 100.000 membros.

2.Qual a origem da JMV?
A JMV se origina de um pedido que a Santíssima Vigem fez a então noviça Catarina Labouré na primeira aparição ocorrida na capela da Casa Mae das Filhas da Caridade de São Vicente de Paulo em paris França, em 18 de julho de 1830, dizendo: “Desejo que seja fundada uma Associação de Jovens, sobre a qual derramarei abundantes graças”, nascendo então a associação com o nome filhas de Maria.

Vicente de Paulo, Carta 0034: Para Luisa de Marillac

[Para 1629]
Louvo a Deus, sinto falta de vê-la tão resignada com a santa vontade de Deus, e rezo para que você e eu tenhamos sempre o mesmo desejo e não queremos com Ele e Nele, que já é um paraíso antecipado. Agradeço também pelo seu bom remédio e prometo usá-lo amanhã, se Deus quiser e com grande prazer; e peço-lhe em nome de Deus, tome muito cuidado e não omita nada que seja necessário para isso. Para o resto, fique calmo no seu interior, que não deixa de estar na situação que é necessária, embora não pareça assim.

Adeus, minha querida filha. Eu estou no seu amor e no da sua santa Mãe, sua, etc.

Aprenda a valorizar o seu tempo verdadeiramente com boas atitudes


Qual a  sua percepção diante do tempo?
Como vai a organização do sue tempo? A sociedade contemporânea nos “pede” que realizemos as atividades do dia a dia de modo ágil. Muitas vezes, paro para observar e encontro pessoas dizendo que o fim de semana passou muito rápido, então, pergunto-me se isso é realidade. Para obter essa resposta, seria interessante responder as seguintes questões:
O que faz em seus dias de folga?
Procura realizar o que é essencial ou o que pensa ser necessário? Um ponto importante para ser analisado é onde está gastando a maior parte de seu tempo. Será conseguir bens materiais? Na faculdade? No trabalho?
Aprenda a valorizar o seu tempo verdadeiramente com boas atitudes
Foto: Wesley Almeida/cancaonova.com
Com essa agitação, muitas vezes, não conseguimos sequer olhar para as pessoas que convivem em nossa casa conosco, sem saber como elas estão, se passam por alguma