
Vicente tinha a experiência de hábil preceptor desde os tempos de estudante em Dax e Toulouse. Entendia-se bem com as crianças e os jovens. Tinha carisma de educador. E eles gostavam dele. Mas na casa dos Gondi as tarefas do Sr. Vicente foram-se acrescentando como as ramas de uma árvore. Mestre dos filhos mais velhos da família, director de consciência dos senhores de Gondi – especialmente de Margarida que cada dia o valorava mais – capelão, pastor e animador da vida cristã dos criados e ajudantes da família e das várias populações dos Gondi. O se trabalho era cada ano mais amplo, mais intenso e mais virado à evangelização dos pobres. E os Gondi eram agradecidos com o Sr. Vicente e afanavam-se em preenche-lho de encomendas e benefícios. Mas o antigo Vicente, com anseios de prestígios e bens, tinha-se ido transformando aos poucos e era já nestes dias, um homem desprendido e um apaixonado de Jesus Cristo e da sorte dos pobres das aldeias. Já não perseguia sombras, estava na luz. E a casa dos Gondi ia-se ficando pequena, e sentia que não era bom deixar-se enjaular (encerrar) nela. Tinha sido um tempo de eficazes labores, mas sentia que o Senhor o requeria para outros horizontes.
Fonte: http://misionesvicentinas.blogspot.com.br
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