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segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Reflexão do dia: Vendedor de balões


Era uma vez um velho homem que vendia balões numa quermesse. 
Evidentemente, o homem era um bom vendedor,
pois deixou um balão vermelho soltar-se e elevar-se nos ares, 
atraindo, desse modo, uma multidão de jovens compradores de balões.

Havia ali perto um menino negro. 
Estava observando o vendedor e, é claro apreciando os balões.

Depois de ter soltado o balão vermelho, o homem soltou um azul, 
depois um amarelo e finalmente um branco. 
Todos foram subindo até sumirem de vista.

O menino, de olhar atento, seguia a cada um.
Ficava imaginando mil coisas...

Uma coisa o aborrecia, o homem não soltava o balão preto.
Então aproximou-se do vendedor e lhe perguntou:

-- Moço, se o senhor soltasse o balão preto, 
ele subiria tanto quanto os outros?

O vendedor de balões sorriu compreensivamente para o menino, 
arrebentou a linha que prendia o balão preto 
e enquanto ele se elevava nos ares disse:

-- Não é a cor, filho, é o que está dentro dele que o faz subir.
(Extraído do livro O ENIGMA DO ILUMINADO, de Anthony de Mello.)

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