Destaques

terça-feira, 19 de junho de 2018

IREMOS DE BOA VONTADE A ESES PAÍSES

Ai! Senhor Vicente, como tu e os teus já não podem abranger tantos trabalhos, ainda pedem mais. Assim acontece de ordinário na vida: não lhes pedimos ajuda aos que nada fazem, pois sempre nos dirão que têm muitos afazeres (têm tudo por fazer!) Se a pedir-mos aos serviçais e ocupados e estes sempre buscam um tempo par nos dar a mão. E agora em 1640, a voz da Providência chama de novo às tuas portas, desta vez não é Margarita de Silly, nem Francisca Baschet, nem o herege de Montmirail quem faz de porta voz do Seus dos pobres, é um estrangeiro, e um Monsenhor, secretário de “Propaganda Fide”, chamado Ingoli, quem te formula a pergunta da parte de Jesus Cristo. Fez com simplicidade solicitando dois missionários para as missões estrangeiras. Mas essa simples petição tem no fundo uma grave pergunta de Deus para ti e para a tua Congregação. Estão dispostos tu e os teus, a ir a outras partes da terra, para levar a Boa Notícia a fim de que “todos os povos sejam os meus discípulos”? A Igreja é católica, é dizer universal, é para todas as gentes, não só para os Europeus. E o Senhor Jesus disse-nos: “Vão por todo o mundo e anunciem a Boa Notícia a toda a criação” (Mr. 16,15).

Ao pouco tempo de receber a proposta do Monsenhor Ingoli, escrevestes que a recebias domo vinda da parte de Deus” e que “faremos tudo o possível por aceita-la”. E, depois na celebração da Missa, “tenho-lhe –dizes - oferecido à sua divina majestade a nossa pobre companhia para ir a onde a sua santidade nos ordene”. Y acrescentas que “esta pequena companhia tem-se educado na disposição de que, deixando tudo, quando queira a sua Santidade envia-la a esses países, irá de boa vontade. Além disso, tinha o pressentimento de que, dadas as percas actuais devido às heresias e os costumes corruptas “dentro de cem anos perderemos a Igreja na Europa”, e Deus há-de traslada-la a outros continetes.
E sem demora em ondas sucessivas , os teus missionários partiram a Tunez 1645; Argelia 1646 e Madagascar em 1648, (onde ainda trabalham no nosso século). Além dos outros Países necessitados, omo Escocia , Irlanda e Polonia.
E as dificuldades de viagens, de meios, de perseguições foram grandes. Alguns morreram por assistir aos contaminados pela peste. O Padre Le Vacher e o Irmão Francillon, foram brutalmente martirizados. Mas mais de mil e duzentos escravizados pelos Turcos foram liberados e mais de um milhão de libras foram enviadas por meio dos missionários por ele enviados para o resgate de escravos. Dezoito missionários foram enviados a Madagáscar nestes anos, os oito que conseguiram chegar faleceram ali rapidamente. Mas em nenhum momento lhe faltaram missionários voluntários e dispostos a substituis aos falecidos.
Um dia falava-lhes aos missionários: “será um bom exercito aquele que por ter perdido mil ou três mil ou cinco mil homens (como dizem que aconteceu no último ataque a Normadia), o abandonasse tudo? Bonito seria ver um exercito de esse calibre, que foge e busca a comodidade! ... Pois o mesmo havemos de dizer da Missão. Eu acho que na Companhia não há quem tenha tão poucos ânimos que não esteja disposto a ir a ocupar o ligar dos que tem falecido”. E de facto assim foi. Nunca faltaram os voluntários para estas missões.
Muito outros dos seus melhores amigos morreriam nas missões, alguns também perseguida Irlanda. È por acaso uma desgraça –Dirá S. Vicente – que a esposa se reúna com o esposo ou que o marinheiro chegue ao porto? Vicente, também escrevias: “são bem aventurados aqueles que podem cooperar na extensão da Igreja em outros lugares”. E acrescentavas: “A nossa vocação é ir a todo o mundo. Para fazer o quê? Para inflamar os corações dos homens e mulheres a fim de fazer o que fez o filho de Deus”.
Aquela obediente resposta de são Vicente e os seus primeiros missionários, tem continuado a crescer com força. E muito rápido as FILHAS DA CARIDADE E AS VOLUNTÁRIAS DA CARIDADE, foram levas ao amor feito serviço aos pobres pelos distintos Continentes. Hoje as Filhas da Caridades trabalham em 94 Países, e os missionários em 86 Países. Porém, ainda fazem fala muitos trabalhadores, pois os pobres se multiplicam cada dia e o Senhor segue chamando a mais operários. A Providência perguntava ao Sr. Vicente por meio dos acontecimentos. Ele escutava, orava, discernia, pedia conselho e respondia. Não se adiantava à Providência mas também não se retraçava em responder-lhe como amor das obras. E muitos operários, atraídos pelo amor destas obras de Vicente, somam-se-lhe –ontem como hoje – e colam-se na sua Congregação ou nas Filhas da Caridade ou nos grupos de voluntários nos diversos Países.

Fonte: http://misionesvicentinas.blogspot.com

Nenhum comentário:

Postar um comentário