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segunda-feira, 10 de agosto de 2015

Quem cobra menos é mais feliz

Trago hoje. esse ótimo texto escrito por Adriano  Gonçalves, escritor dos livros: Nasci pra dar certo e Santos de Calça Jeans. 

Boa Leitura!

O texto para esta semana gira em torno do “cobrar” e quando vou ao dicionário para ver o significado deste verbo me assusto:

“Receber ou tentar receber (dívida ou aquilo a que se tem direito)” Até ai beleza, mas quando continuo minha caça de significado encontro este que me deixa pasmo:

“Exigir de outrem (obrigação, cumprimento de palavra etc.)”

Fico pensando o quanto de energia gastamos quando “cobramos”, quando trazemos para nosso interior o cobrar (receber, exigir, obrigar) temos que trabalhar com um monte de expectativas que tentem a nos levar a uma multidão de frustrações. Nesta hora parar e pensar:


O certo seria cobrar???

Acho que seria mais interessante o motivar.

As vezes a cobrança vem sem motivos, sem causas justificadas, sem destino certo. Ou as vezes vem encharcada por uma gama de sentimentos de inferioridade, insegurança, medo, carência.

Quando motivo alguém, trabalho com “expectativas” e nesta hora parto do motivo, parto do real. E isso não agride.

A motivação visa o bem, a cobrança visa o interesse de alguém.

Já parou para pensar o quanto a “cobrança” nos aprisiona? Tantas pessoas que se cobram para ter um alto rendimento e por se aprisionarem em tal situação as vezes tem o mais baixo rendimento. Já vi pessoas que se cobram tanto para tirar um “10” na prova que vive tal angústia no extremo e as vezes tira um 4, pois ficou preso na “expectativa de um 10”.

Pior é quando colocamos esta cobrança no outro. Exigimos, colocamos metas e até o obrigamos à uma correspondência ao nosso “ego” que literalmente o torna prisioneiro de nossos desejos. Relacionamentos assim tentem mais a “explosão” do que a verdadeira paixão!

O segredo é motivar. Incentivar. Entusiasmar.

Não é uma tarefa fácil, mas é possível.

Todos nós trazemos certa dose de cobrança. Já nascemos assim. Quando éramos crianças, chorávamos para “cobrar” o peito da mãe, o colo do pai, o brinquedo do irmão. Temos esta tendência, está em nós.

Mas quando surgir o impulso de “cobrar” que tal escolher o caminho de motivar, incentivar e entusiasmar? O resultado será mil vezes mais satisfatório e livre.

Pense:

Ao invés de cobrar seu namorado a te visitar mais vezes nos finais de semana, porque não incentivá-lo a estar mais com aqueles que moram com você? Ao invés de cobrá-lo para conversar mais com sua mãe ( a sogra) porque não motivá-lo a descobrir nela virtudes até então escondidas.

A maneira com que levamos a vida pode nos fazer mais leves ou pesados a nós mesmos e aos outros…

Fica a dica…

Ao invés de cobrar que tal motivar?

A maneira como nos colocamos no mundo determinará o lugar que ocuparemos no coração de quem amamos!

Tamu junto

Adriano Gonçalves - Revolução Jesus




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