Quando a inveja invade nosso coração

O invejoso enxerga as coisas de forma
injusta. Por exemplo, “por que ele tem e eu não tenho”? Sendo assim, seu olhar
cobiçador se volta para o que o outro tem, além de desvalorizar aquilo que ele
próprio possui.
Nessa situação, sem perceber, e gradativamente, o
indivíduo estagna sua vida e perde suas próprias oportunidades de se desenvolver
e crescer. Torna-se um mero intérprete da vida, sentindo tristeza, raiva e
dor. Todos, provavelmente, conhecem esse conceito e, alguma vez, já
classificaram alguém de invejoso. No entanto, em determinados momentos, aqueles
que julgam são incapazes de lutar contra esse pecado. Deixam-se levar pela
vaidade, “porque a boca fala do que coração está cheio” (Mt 12,34). São tão
orgulhosos que não percebem este indesejável sentimento dentro de si mesmos.
“Quem ama o próximo deve superar a tentação da inveja”
De outro lado, os invejados sofrem. O próprio
Jesus foi atingido pela inveja dos outros antes de Sua morte. Os príncipes dos
sacerdotes levaram o Filho de Deus à morte no Calvário (Mt 27,18). Também Paulo
e Silas foram perseguidos por judeus, por proclamarem Jesus como rei (At
17,1-8).
Como é possível observarmos, de algum modo,
qualquer um é ferido por este mal. Contudo, há libertação com a ajuda de Deus.
Mas algumas soluções primárias são necessárias: admitir a inveja a fim de
reconhecer com maior facilidade situações que a causam; orar muito, pedindo ao
Senhor a cura; ser precavido nas palavras, escolhendo o momento adequado para
falar a determinadas pessoas sobre conquistas e realizações; ou pode-se,
simplesmente, optar pelo silêncio.
Quem ama o próximo deve superar a tentação da
inveja, pois ela traz divisão à Igreja e a quaisquer relações sociais. Paulo
ensinou: “Em um só Espírito fomos batizados todos nós para formar um só corpo…”
e “… o corpo não consiste em um só membro, mas em muitos” (1Cor 12,13-14).
Que a vida seja vista por meio dos olhos de
Deus!
Fonte: Destrave
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