Seja nossa vida dispêndio de amor
Conteúdo enviado pelo internauta Pompilio Victor Soares

Nós jovens somos alvos desse contexto. Para nós
está voltada a grande mídia, a qual cria uma cultura de busca pelo “ter” em
detrimento do “ser”. O fascínio de possuir o carro do ano acalenta
nossas mazelas temporariamente, porque logo aquilo perde o significado. Então, o
mundo nos oferece algo novo e melhor. A euforia volta, mas passa; não alegra o
coração. O círculo vicioso se infunde sem almejar plenitude, portando o egoísmo,
a ganância, a violência, a frustação, a perca de referência, o desamor. A
destruição.
Gosto muito das palestras do padre Léo. Sou jovem
e cresci escutando o sacerdote nas manhãs de sábado; como muitos, fui cativado
pela sua capacidade de apostolar um Jesus alegre. Em um de seus dizeres,
comentava sobre o consumismo da maneira que lhe era peculiar. Relatava ele que
gastar 700, 1 mil reais num par de tênis era ‘pecado mortal’.
Eu faço coro à voz do padre, que tem impactado a
tantos mesmo após a sua morte. A valorização da casca reprime o conteúdo,
tornando-o frágil e vazio. É projeto relativista da sociedade que desperta a
torpe luta pelos prazeres, pelos ideais frouxos da tropa mais vigorosa: a
juventude.
Certa vez, ouvi de um amigo na faculdade que as
renúncias impostas pelo curso o impossibilitava de comprar roupas de grife e,
até mesmo, de se esbanjar com refrigerantes ou refeições elaboradas. Acho que
tudo tem a mão de Deus e ele faz as coisas certas. Coisas caras devem ser
tratadas como extraordinárias.
Na matemática do Alto, dividir multiplica sonhos
e sorrisos, os quais são mais gratificantes do que o passageiro encanto do
“tênis da moda”, que não tem a capacidade de guiar nossos passos para o caminho
do Senhor. Tal qual o mais potente dos automóveis não possui GPS para o Céu.
Seja o amor nosso sentido para que o destino do
percurso encontre a Verdade e a Vida.
Fonte: Destrave
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