Destaques

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Carta do presidente nacional da JMV Brasil


Que despertemos para a reflexão e oração neste 182º aniversário da 1ª aparição da Virgem Maria à Catarina Labouré

Estimados membros da JMV,

O “18 de julho” deve ser, antes de mais nada, festivo para a Juventude Mariana Vicentina (JMV). Não festivo apenas por ser a data em que rememoramos a 1ª Aparição da Santíssima Virgem a então Irmã Catarina Labouré e o consequente pedido dela a esta, para que reúna um grupo de jovens a fim de que vivam uma vida autenticamente cristã, fato ocorrido no ano de 1830
, em Paris, na França – eis a origem da JMV. Festivo porque é uma excelente oportunidade para que cada membro da Juventude Mariana Vicentina, em todo o mundo, faça um exame de consciência acerca de sua própria caminhada na JMV. Isso porque é importante que a caminhada do jovem católico esteja sempre permeada pela reflexão de suas ações como autêntico cristão. É esta, no entanto, a ocasião em que cada um deve refletir sobre sua postura enquanto parte de uma engrenagem religiosa, e não apenas de uma engrenagem social.
Sabemos que atualmente são inúmeros os desafios que os jovens encontram para fazer valer de verdade o seu “sim” a uma vida de missão. Muitos. Poderíamos tecer uma vasta lista. São desafios que partem, na maioria das vezes, desde a ausência de visão crítica sobre as escolhas que deve fazer para sua vida até a quase imbatível imposição ideológica que a mídia é responsável nos dias atuais. Assim, para entender o real sentido da vida missionária na JMV e o seu aprimoramento, os jovens precisam estar se questionando o tempo todo sobre as suas ações, sobre as suas ideias, sobre as suas decisões. Dito isso, cabe dizer que “espírito crítico” é uma das qualidades que os jovens não devem abrir mão de despertar em si, a fim de que possam (re) pensar como estão conduzindo e se deixando conduzir pela mística da JMV.  
Portanto, estimados jovens, a capacidade de reflexão deve estar sempre viva no seio de nossa Associação, começando a partir da individualidade de cada um. Temos que nutrir o hábito de estar sempre avaliando e repensando nossos planejamentos e projetos de Evangelização, sejam eles na esfera do Conselho Nacional, das Províncias, dos Regionais ou dos Grupos de base.
Claro que é válido ressaltar que junto com essa capacidade de refletir também deve estar junto o exercício de disciplinamento de um momento íntimo com o Espírito Santo: a oração. A oração é sempre o combustível necessário para que a caminhada do jovem não esbarre em fraquezas e contratestemunhos. A oração é si é alimento para a fé. É ela quem nos conduz ao divino. É ela quem nos anima a ver na pessoa do pobre o Cristo vivo.
Por fim, que cada membro da Juventude Mariana Vicentina esteja fazendo sempre uma autoanálise e não deixe de fazer questionamentos do tipo: em que estou contribuindo efetivamente para manter acesa a chama da JMV? Estou dando o máximo de mim? Estou na JMV “para aparecer” ou para realmente colaborar com um projeto de Evangelização? Meu “sim” à Associação é verdadeiro ou é só “de fachada”? Em suma, que alimentados pela oração ganhemos força para sermos protagonistas de uma JMV cada vez mais crescente e crítica, tanto diante de suas ações quanto diante de seu sentimento de pertença à juventude pedida por Maria de Deus, Senhora da Paz. 

Fraternalmente,

Wagner Marques
Presidente Nacional da JMV Brasil

Nenhum comentário:

Postar um comentário