Virtude, a alegria sem opressão
Valorizá-las é o melhor passo para respeitar o próximo

Os ensinamentos de uma educação rígida
parecia pesar mais sobre as mulheres. Assim, os decotes eram comportados e as
saias compridas à altura dos joelhos. As roupas, de maneira geral, em nada
podiam marcar a silhueta do corpo feminino. A mesma preocupação havia para os
trajes de banho, pois estes deveriam cobrir, de maneira moderada, algumas partes
do corpo.
Transmitindo,
ainda hoje, a ideia de que tudo é vergonhoso, imoral ou desrespeitoso,
algumas pessoas têm dificuldades para acolher, com naturalidade, as partes mais
íntimas do seu próprio corpo. Outras, mal conseguem se despir perto da pessoa
com quem se casou.
É claro que os modos de se vestir não
formam o caráter de ninguém. Sabemos que os tempos são outros e reconhecemos
que, no passado, a maneira de se transmitir valores, quase sempre acontecia de
modo opressor. No entanto, hoje, temos a impressão de que se tornou proibido
proibir.
Assista também: "Purificai as nossas casas", com monsenhor Jonas Abib
Percebemos estar cercados por uma cultura
que maximiza o apelo à sensualidade. Isso parece ser a principal via em todas as
mídias e está presente nos programas humorísticos, nas novelas, nas propagandas…
Em quase tudo, observa-se a presença de uma bela modelo e, muitas vezes, ela
chama mais a atenção do público do que o próprio produto apresentado.
Houve um tempo no qual as revistas com
conteúdo impróprio para menores eram vendidas em embalagens escuras para ocultar
as imagens da capa. Atualmente,
em alguns sites na internet, ampliou-se os poderes da imaginação com cenas
explícitas de sexo em alta definição. Com tanta informação disponível, pessoas
de todas as idades vivem embaladas ao ritmo do prazer vendido nas fotografias ou
vídeos, comportando-se como quem sofre de uma verdadeira compulsão por tudo
aquilo que diz respeito ao erótico ou ao sensual. A inocência foi ofuscada pela
lascividade.
Jovens e adultos, numa concepção frágil
sobre aquilo que interpretam como liberdade, rompem escrúpulos, derrubam normas,
vivem relacionamentos desordenados, quase tudo por conta do liberalismo
massificado. Ainda que eles saibam das consequências de seus atos, vivem como se
tudo fosse natural, a ponto de transformar um ato sexual numa experiência sem
compromisso. Muitas vezes, com alguém que conheceu há um dia ou com outras
pessoas que, normalmente, não se relacionariam.
Não é difícil encontrar pessoas se
comportando como se não tivessem domínio sobre si mesmas, revelando uma
incapacidade de controlar seus impulsos.
Ensinar
nossos filhos sobre a valorização das virtudes é prepará-los para viver o
respeito ao próximo. Cabe a nós pais formar neles essa consciência. Assim como
foi preciso nosso exemplo para lhes ensinar a balbuciar as primeiras palavras,
será necessário ajudá-los a alcançar uma vida dentro da moral e dos bons
costumes, a fim de que eles possam discernir sobre tudo aquilo que está maquiado
como “normal”.
Tal ensinamento propicia a alegria de quem
amamos, sem tolher a felicidade ou oprimir sua liberdade.
Um abraço,
Dado Moura
contato@dadomoura.com
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Dado
Moura é membro aliança da Comunidade Canção Nova e trabalha atualmente
na Fundação João Paulo II para o Portal Canção Nova como articulista. Autor do
livro Relações
sadias, laços duradouros
Outros temas do autor: www.dadomoura.com
twitter: @dadomoura
facebook: www.facebook.com/reflexoes
Fonte: Canção NovaOutros temas do autor: www.dadomoura.com
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