A intimidade do beijo
Vivido corretamente eleva o nível do relacionamento

Sabemos que algumas intimidades não podem
ser vividas com os amigos, pois eles pertencem a outro nível de relacionamento.
Abraçamos e beijamos nossos colegas, pais, irmãos; mas aquele tipo de beijo que
sonhávamos em dar quando éramos adolescentes, hoje só tem seu devido valor se
for dado naquela pessoa que faz nosso coração palpitar e nos faz suspirar quando
pensamos nela.
Podemos imaginar o assombro que foi na
época em que o primeiro beijo na boca foi apresentado como parte do enredo dos
filmes nos cinemas. Entretanto, em alguns casamentos a surpresa está em perceber
que há muito tempo os casais deixaram de suspirar por viver tal “assombroso”
encanto.
Assista: "Saborear o Amor", com o saudoso padre Leo,
scj.
O beijo na boca é um dos carinhos
que, dado ao valor de sua intimidade, eleva a
qualidade do relacionamento, por isso é necessário como complemento para o
envolvimento sexual dentro do casamento. Não me refiro aqui aos “selinhos” que
trocamos na pressa do dia a dia ou a outros beijos que damos ao cumprimentar os
colegas, mas ao caloroso beijo na boca. Isso faz parte do romantismo dentro da
vida conjugal.
Alguns jovens têm a ideia, equivocada, de
que no relacionamento amoroso deve haver obrigatoriamente a intimidade sexual.
Para eles, os indicadores de que o namoro está em franco desenvolvimento quase
sempre são medidos pela frequência do envolvimento íntimo. Se compararmos alguns
casamentos com o modo como alguns namoros acontecem, poderíamos dizer que muitos
cônjuges estão vivendo como amigos, quiçá como irmãos. Haverá momentos na vida
conjugal em que o casal poderá agir, também, como amigos; assim como haverá
outros em que, na intimidade, o cônjuge preferirá, certamente, ter a companhia
do(a) esposo(a) mais romântico (a).
Não podemos permitir que os nossos casamentos se esvaziem daqueles carinhos próprios de casais; deixando de viver como pares apaixonados. Se a intimidade do beijo na boca está deixando de acontecer entre os casais, esse é o primeiro sinal da rarefação do romantismo que, um dia, embalou os nossos namoros. Se há casais que, dentro do casamento e gozando de plena saúde, ainda assim, não vivem tal intimidade, infelizmente, não estão vivendo um relacionamento romântico, mas sim a afabilidade fraternal.
Não podemos permitir que os nossos casamentos se esvaziem daqueles carinhos próprios de casais; deixando de viver como pares apaixonados. Se a intimidade do beijo na boca está deixando de acontecer entre os casais, esse é o primeiro sinal da rarefação do romantismo que, um dia, embalou os nossos namoros. Se há casais que, dentro do casamento e gozando de plena saúde, ainda assim, não vivem tal intimidade, infelizmente, não estão vivendo um relacionamento romântico, mas sim a afabilidade fraternal.
Da mesma maneira como aconteceu
no começo do namoro, quando passamos da fase do
andar de mãos dadas e dos abraços até viver a intimidade do beijo, que possam
ser esses os caminhos da retomada.
Um abraço e um beijo fraterno
Dado Moura
contato@dadomoura.com
contato@dadomoura.com
Dado
Moura é membro aliança da Comunidade Canção Nova e trabalha atualmente
na Fundação João Paulo II para o Portal Canção Nova como articulista. Autor do
livro Relações
sadias, laços duradouros
Fonte: Canção Nova
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