Destaques

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE RIO 2013

Cruz da JMJ leva esperança a presidiáriosata de 19 de dezembro de 2011 ficará cravada na história dos símbolos da Jornada Mundial da Juventude (JMJ). O dia em que a Cruz e o Ícone de Nossa Senhora atravessaram os muros e as grades que separam os homens da sociedade, mas que não podem separá-los do amor de Cristo. O dia em que a Cruz peregrina e o Ícone de Maria foram a um presídio encontrar jovens detentos.


Detentos levam a Cruz da JMJ... também em seus corações
Nesta segunda, 19, por volta das 9h, os símbolos da JMJ chegaram ao complexo penitenciário Lemos de Brito, em Salvador (BA), levados pela Pastoral Carcerária e pela Pastoral da Juventude da Arquidiocese de São Salvador, acompanhados do bispo auxiliar Dom Gilson.
A Cruz e o Ícone foram introduzidos no pátio de um dos módulos da penitenciária, de forma que os presos pudessem não apenas vê-la, mas tocá-la e serem tocados por ela e pelo Ícone da Mãe de Deus.
Cartazes, poesias e até um rap foram preparados por alguns detentos para receber a Cruz.

“Nós trouxemos aqui dois cartazes. Um fala da cruz do mundo, o outro fala da cruz dos homens”, disse um dos detentos que se prepara para receber os símbolos da JMJ. “A Cruz do mundo é a injustiça, a violência, a desigualdade, o preconceito, o assassinato, o crime. A Cruz dos homens é a nossa cruz, a solidão, o abandono, o sofrimento, a depressão, a enfermidade, as lágrimas, a perda dos nossos entes queridos etc”, concluiu o detento.
Veja as fotos
Uma celebração da Palavra foi preparada no local onde, após a proclamação do Evangelho, Dom Gilson dirigiu algumas palavras para os detentos. “Jesus também sofreu as injustiças de Sua época, foi humilhado, torturado, condenado e morto. Ele sabe o sofrimento de cada um que está aqui. Vocês não estão sozinhos e esta Cruz, aqui, vem trazer esperança”, disse o bispo.

Cruz e Ícone no presídio Lemos de Brito, salvador (BA)
O diretor da penitenciária também dirigiu uma palavra aos presos dizendo que a unidade prisional na qual eles estavam era uma das mais tranquilas e parabenizou os presos. “Eu sei que a tranquilidade deste módulo se deve à presença de Jesus que está cada vez mais sendo proclamado neste lugar”, disse o diretor do módulo III da penitenciária.
Ao final da celebração, foi cantada a música “Ninguém te ama como Eu” e os presos, então, foram convidados a se aproximar e tocar na Cruz. A emoção, no entanto, estava reservada para o final, quando, antes de sair da penitenciária, a Cruz e o Ícone percorreram o pátio sendo carregados pelos próprios detentos. Não houve quem não se emocionasse com a cena.
Não podemos dizer quem fez maior experiência de liberdade, nós que acabávamos de atravessar as grades da penitenciária para voltarmos para casa ou aqueles detentos que foram, de forma especial, visitados por Deus numa manhã de segunda-feira.
Logo que saiu da penitenciária do Estado, os símbolos foram visitar um bairro carente da periferia de Salvador, marcado pela violência e pelo esquecimento dos poderes públicos.


Fonte: Destrave

Nenhum comentário:

Postar um comentário