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quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Reflexão do dia

As crianças são puras na fé


Uma garotinha esperta, de apenas seis anos de idade, ouviu seus pais conversando sobre seu irmãozinho mais novo. Tudo que ela sabia era que o menino estava muito doente e que estavam completamente sem dinheiro. Iriam se mudar para uma casa menor subúrbio, porque seu pai não tinha recursos para pagar as contas do médico e o aluguel de onde moravam.

Somente uma cirurgia muito cara poderia salvar o garoto, e não havia ninguém que pudesse emprestar-lhes dinheiro. A menina ouviu seu pai dizer à sua mãe chorosa, num sussurro desesperado: "Somente um milagre poderá salvá-lo..."

A pequena menina foi ao seu quarto e puxou o vidro de gelatina de seu esconderijo, no armário. Despejou todo o dinheiro que tinha no chão e contou-o cuidadosamente, três vezes. O total tinha que estar exato. Não havia margem de erro. Colocou as moedas de volta no vidro, com cuidado, e fechou a tampa.

Saiu devagarzinho, pela porta dos fundos, e andou cinco quarteirões até chegar à farmácia. Esperou pacientemente que o farmacêutico a visse e lhe desse atenção, mas ele estava muito ocupado no momento. Ela, então, esfregou os pés no chão para fazer barulho e... Nada! Limpou a garganta com o som mais alto que pôde, mas nem assim foi notada. Por fim, pegou uma moeda e bateu no vidro da porta

"O que você quer?", perguntou o farmacêutico com voz aborrecida. "Estou conversando com um amigo, que chegou mora em outra cidade e que não vejo há muito tempo!", disse ele sem esperar resposta. "Bem, eu quero lhe falar sobre meu irmão!", respondeu a menina no mesmo tom aborrecido. "Ele está realmente doente... E eu quero comprar um milagre...”

"Como?", falou o farmacêutico admirado. "Ele está com alguma coisa muito ruim crescendo dentro da sua cabeça, e o papai disse que só um milagre poderá salvá-lo. E é por isso que eu estou aqui. Então, quanto custa um milagre”?”

“ Não vendemos milagres aqui, garotinha. Desculpe, mas não posso ajudá-la!", respondeu o farmacêutico, com um tom mais suave.

"Escute, eu tenho o dinheiro para pagar. Se não for suficiente, conseguirei o resto. Por favor, diga-me quanto custa ?!?”, insistiu a pequena. O amigo do farmacêutico deu um passo à frente e perguntou à garota: “De que tipo de milagre seu irmão precisa?” "Não sei...", respondeu ela, levantando o olhar para ele. "Só sei que ele está muito mal, e a mamãe diz que precisa ser operado!! Como o papai não pode pagar, quero usar meu dinheiro..."

" Quanto você tem?", perguntou o homem "Sete reais e 30 centavos...", respondeu a menina. “É tudo o que tenho, mas posso conseguir mais, se for preciso!” "Puxa, que coincidência!!!", sorriu o homem. "Esse é Exatamente o preço de um milagre para irmãozinhos!"

O homem pegou o dinheiro com uma mão e, dando a outra mão à menina, disse: "Leve-me até sua casa. Quero ver seu irmão e conhecer seus pais. Quero ver se tenho o tipo de milagre que você precisa.” Aquele senhor gentil era um cirurgião, especializado em Neurocirurgia. A operação foi feita com sucesso e sem custos. Alguns meses depois o menino estava em casa novamente, recuperado.


A mãe e o pai comentavam alegres, sobre a sequência dos acontecimentos ocorridos. "A cirurgia" comentou a mãe, "foi um milagre real. Gostaria de saber quanto custou!" A menina sorriu. Ela sabia exatamente quanto custa um milagre...

Sete reais e trinta centavos!
Mais a fé de uma garotinha...!

Deus coloca os recursos certos nos lugares exatos. Para os encontrarmos basta um passo de fé, e lá estará a resposta para aquele problema que não conseguimos resolver.

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