Em que idade
estamos prontos para fazer sexo?
O sexo deve ser reservado para duas pessoas que não estão simplesmente no amor do momento
O sexo deve ser reservado para duas pessoas que não estão simplesmente no amor do momento
Em que
idade estamos prontos para fazer sexo? Essa é uma pergunta que rola muito nas
revistas para adolescentes, nos “papos” sem censura ou até nos programas que se
dizem “abertos” às questões sobre amor e sexo. Mas se formos responder “na
lata” essa pergunta, eu lhe diria que estamos prontos por volta dos 12-14 anos
de idade. Ficou assustado?
Estamos
“prontos” do ponto de vista biológico, quando nosso corpo está “desenvolvido” e
“acabado”, “pronto” para gerar uma vida. Sim! Do ponto de vista biológico,
prontos para cumprir a finalidade do sexo: unir e procriar.

Corpo, coração e alma
Aí
entram algumas perguntas: Você, nesta idade [12-14 anos], está pronto para
unir-se, pelo resto de sua vida, a essa pessoa com quem você está tendo a mais
linda expressão de amor?
Você está pronto a dar-se, por inteiro, a ele não só
no corpo, mas no coração e na alma?
Sexo
existe para a plenitude do amor. Você acredita que ama, de verdade, essa
pessoa? Tem certeza de que ela o ama na totalidade? Será que vocês estão
prontos?
Não se
trata de uma questão de idade, mas sim de dom. Você se valoriza como um dom a
ser doado? O outro é um dom para você? Você está disposto a recebê-lo como tal?
Você
pode me dizer: “Poxa, Adriano! Já sou adulto e estou numa relação muito bacana!
Acho que estamos prontos para ter nossa relação sexual”. Aí vem a pergunta:
“Quando, numa relacionamento, sabemos que está na hora de termos uma relação
sexual?”. Eu lhe respondo: “Quando você estiver pronto a se unir para sempre no
amor”. No entanto, a resposta mais comum, no mundo, para essa pergunta
sobre sexo costuma ser: “É diferente para todos, cada um tem um tempo”.
Responsabilidade emocional
Biologicamente,
o seu corpo estará “pronto” para o sexo quando você atingir a adolescência. Mas
isso não significa que, nessa fase, você deva começar a ter relações sexuais.
Há uma grande responsabilidade emocional quando entramos em um relacionamento
assim.
O que
acontece quando duas pessoas já deram de si, em profunda intimidade, mas
o relacionamento termina e eles não querem mais nada um com o outro? Fica
o vazio de uma mentira.
A cada
relação sexual você diz: “Eu sou seu, todo seu e para sempre seu”. Mas se,
depois de atingir o prazer, você vestir sua calça e for embora, eu lhe direi
que você é uma mentira. Se, depois de uns anos juntos, a relação acabar, eu lhe
digo tudo foi uma mentira. No sexo, mesmo que não tenha dito em palavras, você
diz: “Sou seu para sempre”. Na vida, se você termina um relacionamento, você
negou isso tudo.
Sacramento do matrimônio
O sexo
deve ser reservado para duas pessoas que não estão simplesmente no amor do
momento, mas em um relacionamento ao longo da vida, estão prontas para aceitar
a responsabilidade de amar e ser amado.
“Quando
estou pronto para o sexo?” Existe um critério para responder essa pergunta. A
Igreja assim nos ensina: quando você, homem ou mulher, estiver pronto para
proclamar seu amor para a pessoa, dizendo que se responsabiliza por ela pelo
resto de sua vida, que está pronto a dar tudo de si e receber tudo dela; quando
tiver a coragem de assumi-la perante Deus e os homens, você estará pronto ao
assumi-la como alguém para santificar e trilhar com você o caminho do céu. Você
perceberá o momento quando puder jurar, por toda sua vida, fidelidade à sua
amada e aos filhos que virão desse amor.
Quando
seu amor atingir o pleno sentido de concretude, e não só os corpos se unirem,
mas a alma e o espírito também – não em vista de um prazer de minutos ou
meses, mas por toda uma vida – você estará pronto para o sexo!
Existe
um critério objetivo, prático e rápido para responder a essa pergunta: se você
não é casado, você não está pronto para o sexo, pois ainda não é capaz de
aceitar todos os prazeres e todas as responsabilidades que este lindo projeto
de Deus traz como verdade para sua vida e para vida do seu amor.
“A
esse amor conjugal, e somente a ele, pertence a doação sexual, que se realiza
de maneira verdadeiramente humana, somente se é parte integral do amor com o
qual homem e mulher se empenham totalmente um para com o outro até a morte”
(Sexualidade humana: verdade e significado – Orientações educativas em
família.)
Adriano Gonçalves
Mineiro
de Contagem (MG), Adriano Gonçalves dos Santos é membro da Comunidade Canção
Nova. Formado em filosofia e Psicologia. Atua na TV Canção Nova como
apresentador do programa Revolução Jesus. É autor dos seguintes livros: “Santos
de Calça Jeans”, “Nasci pra Dar Certo!”, “Quero um Amor Maior” e ” Agora e Para
Sempre: como viver o amor verdadeiro”.:
Fonte:
Canção Nova
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