Namoro é um período favorável para o conhecimento

Namorar é uma bela fase e, coincidentemente, este momento acontece na ocasião
em que começamos a nos aventurar naquelas coisas que poderiam nos trazer a
sonhada independência. Todas as nossas energias estão concentradas na realização
de nossos projetos. Há quem prefira, primeiramente, realizar suas conquistas
pessoais, isto é, estão empenhados na carreira profissional, em terminar o
estudos, conseguir um bom emprego. Outros pensam em comprar uma casa, um carro,
fazer viagens etc. Dificilmente, nesse momento, alguém pensaria em casar-se.
Para as mulheres, além de desejarem também as mesmas coisas, elas não deixam de
considerar a idade como um fator agravante, pois para elas o problema se
concentra na possibilidade de que, envolvidas na busca da realização
profissional, deixam de realizar, também, o sonho da maternidade.
Apesar
de todas as questões, tanto homem quanto a mulher não abrem mão de viver a
experiência do namoro.
Contudo, uma vez apaixonado, quem nunca se pegou
pensando sobre a melhor momento para se casar? E para isso acontecer não há uma
idade determinante.
Quando a pessoa acredita ter encontrado alguém para
viver o resto de seus dias, os seus projetos passam a abrir espaço também para a
possibilidade do casamento.
Mesmo apaixonados, sabemos que o tempo de
namoro é um período favorável para o conhecimento daquela pessoa com quem
poderemos, um dia, nos comprometer pelo vínculo do matrimônio. Mas isso não
acontece do dia para a noite.
Desta forma, não podemos nos antecipar em estabelecer uma data ou ter aquela
pessoa como o (a) esposo (a), somente porque estamos tomados por uma paixão,
pois será, no decorrer do namoro, que ambos terão condições de avaliar se é por
aquela pessoa que eles estarão realmente dispostos a fazer suas
renúncias.
É importante ter em mente que o casamento não é uma maneira de
“validar” o senso de responsabilidade de alguém, garantir a aposentadoria,
tampouco remendar situações. Muitas pessoas acabam se casando por questões
financeiras, por uma oportunidade para sair de casa ou por uma gravidez que
acelerou os planos dos enamorados. Entretanto, nenhuma dessas situações pode
garantir a felicidade que se deseja quando são assumidas como justificativas
para o motrimônio. Igualmente, não será por pressão dos colegas e amigos que,
por não entenderem os planos do casal dos namorados, começam a insistir em cada
conversa, quando será o dia no qual os namorados pretendem, finalmente, se
casar.
Haverá um momento em
nossas vidas que, por livre e espontânea vontade, vamos colocar os nossos
desejos em segundo lugar, tendo em vista a felicidade do outro. Assim, aquele
casal que até pouco tempo atrás mal cogitava a possibilidade de um compromisso,
agora, envolvido por esse sentimento, assume o desejo de estabelecer vínculos
duradouros. De comum acordo, a moça e o rapaz, sentindo-se prontos, assumem a
responsabilidade da exigente vida conjugal. Desta vez, sabendo que podem contar
com a dedicação do outro neste projeto, no qual ambos farão juntos novas
descobertas.
Essa maturidade permitirá ao casal perceber que o projeto de
vida a dois somente se realiza em parceria, tendo em vista a felicidade daquele
a quem se ama. É desse desejo de assumir um projeto de vida comum e por conta da
intenção de fazer o outro feliz consigo que os casais jamais poderão se
esquecer, pois este será o motivo e o ponto de partida em que os nubentes
deverão retomar, especialmente, quando as pequenas divergências começarem a
aparecer na vida conjugal.
Dado Moura
contato@dadomoura.com
Dado
Moura é membro aliança da Comunidade Canção Nova e trabalha atualmente
na Fundação João Paulo II para o Portal Canção Nova como articulista. Autor do
livro Relações
sadias, laços duradouros e Lidando com as crises
Outros temas do autor:
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twitter: @dadomoura
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www.facebook.com/reflexoes
Fonte: Canção NOva
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