Bento XVI reza
o último Angelus de seu pontificado
Jéssica MarçalDa Redação

Bento XVI comentou o Evangelho do dia (Lc 9,28b-36), que fala sobre a Transfiguração do Senhor. Ele lembrou que o evangelista Lucas dá especial atenção ao fato de que Jesus se transfigurou enquanto rezava. A partir disso, o Santo Padre disse que esta passagem traz um ensinamento muito importante: o primado da oração, sem a qual todo o empenho do apostolado e da caridade se reduz ao ativismo.
“Na Quaresma aprendemos a dar o tempo certo à
oração, pessoal e comunitária, que dá fôlego à nossa vida espiritual. Além
disso, a oração não é um isolar-se do mundo e das suas contradições, como no
Tabor queria fazer Pedro, mas a oração reconduz ao caminho, à ação”.
O Santo Padre enfatizou ainda que sente esta
Palavra de Deus particularmente dirigida a ele, neste momento de sua vida. Ele
disse que o Senhor o chama para “subir o monte”, para dedicar-se mais à oração e
à meditação, o que não significa abandonar a Igreja. “…se Deus me pede isto é
para que eu possa continuar a servi-la com a mesma dedicação e o mesmo amor com
o qual tenho buscado fazer até agora, mas de modo mais adequado à minha idade e
às minhas forças”, disse.
Por fim, o Pontífice invocou a intercessão da
Virgem Maria, para que auxilie todos os fiéis a seguir sempre Jesus, “na oração
e nas obras de caridade”.
Após a oração mariana, Bento XVI dirigu saudações
aos peregrinos de diversos idiomas, entre eles os de língua portuguesa.
“Queridos peregrinos de língua portuguesa que viestes rezar comigo o Angelus:
obrigado pela vossa presença e todas as manifestações de afeto e solidariedade,
em particular pelas orações com que me estais acompanhando nestes dias. Que o
bom Deus vos cumule de todas as bênçãos”.
Fonte: Canção Nova
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