Astrologia x confiança em Deus

Datada aproximadamente do século XX antes de
Cristo, a astrologia é considerada a “ciência” da predição. No entanto, John
Wheeler, físico teórico americano, prefere chamá-la de “pseudociência”; isto é,
de ciência falsa. Em seu artigo “A astrologia considerada à luz da ciência”, o
professor Fernando de Mello esclarece que “(…) a dita pseudociência professa uma
doutrina ambiciosa sobre uma generalizada e totalitária influência do mundo
planetário e estelar sobre o nosso planeta…”. Ele explica que “todos os
fenômenos físicos, biológicos, psicológicos e sociais se encontram na
dependência dos movimentos dos planetas, do Sol, da Lua, da abóbada estelar,
assim como da posição das constelações do zodíaco, dos planetas e das conjunções
planetárias”.
Porém, a astronomia e a física derrubaram a
ideia astrológica de que os acontecimentos terrestres dependem dos
acontecimentos astrais. Andrew Fraknol, professor de astronomia e pertencente à
“Astronomical Society of the Pacific”, relatou algumas investigações
estatísticas na década passada. Uma delas refere-se aos estudos dos
astrônomos Roger Culver e Philip Iana. Eles analisaram 3.000 predições
astrológicas publicadas por conhecidos astrólogos e organizações astrológicas
durante cinco anos. Essas predições se referiam a artistas de cinema e
políticos. Os astrônomos verificaram que apenas 10% das previsões podiam
ser aceitas. Portanto, o baixo nível de porcentagem revela que tais predições
não obedecem a nenhuma lei de causa-efeito e que até o bom senso é capaz de
conseguir este nível de acerto.
Diante disso, encontramos a Palavra de Deus que
nos diz “não imiteis o procedimento dos pagãos; nem receeis os sinais celestes
como temem os pagãos. Pois as leis desses povos são apenas coisas vãs” (Jeremias
10,2).
Tertuliano, um dos Padres da Igreja, diz
que a astrologia tende à idolatria. É superstição! No antigo testamento
está claro: “Não se ache no meio de ti quem faça passar pelo fogo seu filho ou
sua filha, nem quem se dê à adivinhação, à astrologia, aos agouros, ao
feiticismo, à magia, ao espiritismo ou à invocação dos mortos” (Dt 18,
10-11). “Serás inteiramente do Senhor, teu Deus” (Dt 18,13). Como o Padre Jonas
Abib disse, “justamente porque somos inteiramente do Senhor, nosso Deus, a nossa
confiança só pode estar nele”.
Deus é amor. Ele nos deu a liberdade para
escolher. Portanto, o futuro é construído por nós. Porém, arrisco somente uma
previsão: Teremos uma vida maravilhosa, de luta e alegria, se confiarmos nossa
vida a Deus.
Fonte: Destrave
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