Aniversário da 1ª Aparição à Santa Catarina

Queridos membros da JMV,
Recebam uma saudação carinhosa e fraterna neste dia especial em que celebramos a 1ª Aparição da Virgem Maria à Santa Catarina e o início da aventura “JMV!”
No momento de começar esta carta, vieram a minha mente dos acontecimentos: a recente beatificação da Ir. Margarita Rután, Filha da Caridade (Dax, França, 19 de junho de 2011) e a próxima celebração do Encontro Internacional de Jovens Vicentinos e JMJ (Madrid, Espanha, agosto de 2011). Nosso aniversário situa-se entre estes dos acontecimentos que têm um grande significado para nossa vida como membro da JMV.
Há um mês, a Igreja reconhecia na vida de Ir. Margarita Rutan, segundo as palavras do Papa Bento XVI, “o testemunho luminoso do amor de Cristo pelos pobres”. Esse é o motivo de sua beatificação: uma vida entregada aos mais desfavorecidos, que a levou a viver na fidelidade a Cristo e ao carisma vicentino, até suas últimas conseqüências. Seu martírio não fez mais que ressaltar o que havia sido sua vida: uma entrega incondicional ao Pai, a exemplo de Cristo e de São Vicente, para manifestar a todos o amor imenso de Deus. O responsável de sua causa, o religioso Luigi Mezzadri, escreve sobre a nova beata que caminhou até a morte com o rosto sereno, sem baixar o olhar. “A atualidade de sua mensagem – escreve Mezzadri em L’Osservatore Romano – está em haver antecipado com sua vida as palavras de João Paulo II: ‘Não tenham medo!’”. Esta festa da Igreja e da Família Vicentina nos convida a olhar como andamos de paixão e de entusiasmo na luta junto com os mais empobrecidos. Ainda estamos lutando com eles ou já baixamos a cabeça e os braços? Faça-se a pergunta, só e em grupo, e respondamo-la com nossa vida e com nosso compromisso individual e comunitário.
Há um mês, a Igreja nos recordava pois, o caminho de Santidade ao que estamos chamados como vicentinos. E dentro de um mês, quase 2.000 jovens vicentinos, nos reuniremos em Madrid para viver um Encontro Internacional com o qual queremos proclamar que “ser vicentino(a) é um estilo de vida para hoje”. Nós o cremos? Pertencer à Igreja, a JMV, se corre o risco de instalar-se, de funcionar dentro de unos limites estabelecidos, de perder a força evangelizadora que deve caracterizar aos seguidores de Cristo e de São Vicente. Nossos esforços dentro da Associação, são de novidade ou de uma simples presença? Como anunciamos a Jesus Cristo nos areópagos de hoje: no Facebook e em outras redes sociais, na rua e em outros lugares onde vivem e se formam os jovens de hoje, em nossos círculos mais íntimos tantas vezes necessitados do Amor de Deus? Como acolhemos a presença amorosa de Deus nas pessoas que deveríamos amar mais, nos acontecimentos que nos entristecem ou atrapalham nossos planos, em nossa própria debilidade que atrasa nosso caminhar rumo a Santidade? Como vivemos hoje este caminhar junto a Maria? Não se trata tanto do que fazemos, mais sim de quem estamos sendo, de como estamos refletindo o Amor de Deus e sua primazia em nossas vidas. Que sua vida, seu compromisso, seu ser sejam um convite para outros jovens, um indício dessa dimensão espiritual que dá sentido e outro sabor à vida! Ser quem o é, é o melhor presente que se pode dar ao mundo.

Em nosso caminhar, que nos iluminem os Santos Patronos da JMJ – especialmente nosso querido Beato João Paulo II, a Beata Margarita Rután e nossa Mãe Maria que segue sonhando conosco. É o que pedimos neste dia, enquanto participamos da eucaristia em nossos distintos lugares, e nos unamos espiritualmente na missa de ação de graças e por todas as intenções da JMV, na Rua du Bac, berço de nossa Associação. Cada membro e toda a Associação estarão presentes em nossas orações.
Yasmine Cajuste
Presidenta Internacional JMV
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