Justiça e caridade são necessárias e se completam, diz Papa
Jéssica Marçal
Da Redação
Arquivo
Depois de voltar da visita pastoral à paróquia romana de São Patrício no Colle
Prenestino neste domingo, 16, o Papa Bento XVI reuniu-se com os fiéis
presentes na Praça São Pedro para rezar o Angelus. Na ocasião, Bento XVI lembrou
que as condutas de vida indicadas por João Batista no Evangelho deste domingo
continuam atuais.
“A partir do momento que Deus nos julgar segundo nossas obras, é ali, nas atitudes, que é necessário demonstrar seguir a sua vontade. E justamente por isto as indicações de Batista são sempre atuais: também no nosso mundo tão complexo, as coisas andariam muito melhor se cada um observasse estas regras de conduta”, disse o Pontífice.
Lembrando a primeira resposta que João Batista dá ao povo, quando perguntado sobre o que eles deveriam fazer, o Papa destacou que nesta é possível ver um critério de justiça, animado pela caridade.
Ele explicou que a justiça pede para superar o desequilíbrio entre quem tem o supérfluo e aquele a quem falta o necessário. Já a caridade incentiva a atenção para com o outro, ir ao encontro dos necessitados. “Justiça e caridade não se opõem, mas são ambos necessários e se completam mutuamente”, afirmou.
Em relação à segunda resposta, dirigida aos cobradores de impostos, o Pontífice destacou que, em nome de Deus, o profeta não pede gestos excepcionais, mas sim o cumprimento honesto do próprio dever. “O primeiro passo para a vida eterna é sempre a observância dos mandamentos; neste caso, o sétimo: “Não roubar” (cfr. Es 20,15)”.
E na última resposta, aos soldados, João Batista diz para eles não tomarem dinheiro de ninguém à força e para ficarem satisfeitos com o seu próprio salário. Segundo o Papa, esta situação mostra como a conversão começa na honestidade e no respeito pelos outros. “Uma indicação que vale para todos, especialmente para quem tem maior responsabilidade”.
Depois de rezar o Angelus, Bento XVI dirigiu saudações aos peregrinos de diversas línguas. Para os de língua inglesa, ele expressou novamente seu pesar pelas vítimas do tiroteio nos EUA que causou a morte de crianças e adultos.
“Eu asseguro às famílias das vítimas, especialmente aquelas que perderam uma criança, a minha proximidade na oração. Possa o Deus da consolação tocar seus corações e aliviar a sua dor. Durante este tempo do Advento, vamos nos dedicar com mais fervor à oração e gestos de paz”.
“A partir do momento que Deus nos julgar segundo nossas obras, é ali, nas atitudes, que é necessário demonstrar seguir a sua vontade. E justamente por isto as indicações de Batista são sempre atuais: também no nosso mundo tão complexo, as coisas andariam muito melhor se cada um observasse estas regras de conduta”, disse o Pontífice.
Lembrando a primeira resposta que João Batista dá ao povo, quando perguntado sobre o que eles deveriam fazer, o Papa destacou que nesta é possível ver um critério de justiça, animado pela caridade.
Ele explicou que a justiça pede para superar o desequilíbrio entre quem tem o supérfluo e aquele a quem falta o necessário. Já a caridade incentiva a atenção para com o outro, ir ao encontro dos necessitados. “Justiça e caridade não se opõem, mas são ambos necessários e se completam mutuamente”, afirmou.
Em relação à segunda resposta, dirigida aos cobradores de impostos, o Pontífice destacou que, em nome de Deus, o profeta não pede gestos excepcionais, mas sim o cumprimento honesto do próprio dever. “O primeiro passo para a vida eterna é sempre a observância dos mandamentos; neste caso, o sétimo: “Não roubar” (cfr. Es 20,15)”.
E na última resposta, aos soldados, João Batista diz para eles não tomarem dinheiro de ninguém à força e para ficarem satisfeitos com o seu próprio salário. Segundo o Papa, esta situação mostra como a conversão começa na honestidade e no respeito pelos outros. “Uma indicação que vale para todos, especialmente para quem tem maior responsabilidade”.
Depois de rezar o Angelus, Bento XVI dirigiu saudações aos peregrinos de diversas línguas. Para os de língua inglesa, ele expressou novamente seu pesar pelas vítimas do tiroteio nos EUA que causou a morte de crianças e adultos.
“Eu asseguro às famílias das vítimas, especialmente aquelas que perderam uma criança, a minha proximidade na oração. Possa o Deus da consolação tocar seus corações e aliviar a sua dor. Durante este tempo do Advento, vamos nos dedicar com mais fervor à oração e gestos de paz”.
Fonte: Canção Nova
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