Ritmo de estudo deve ser mantido, segundo educadores.
Luísa disputa uma vaga em engenharia na USP
(Foto: Singular/Anglo/Divulgação)
Passada a euforia de ver os nomes nas listas de aprovados para as segundas fases dos vestibulares das principais universidades do país, é hora de retormar os estudos.(Foto: Singular/Anglo/Divulgação)
Diferente da primeira etapa, onde o conteúdo do ensino médio é cobrado de forma mais abrangente, nesta reta final a dica é focar naquilo que, tradicionalmente, as bancas costumam cobrar mais. Até porque, nesta etapa, qualquer deslize tira o candidato do páreo rumo à uma vaga na universidade.
A recomendação dos especialistas, que tem o aval dos estudantes, é avaliar as provas aplicadas nos últimos cinco vestibulares, geralmente disponíveis nos sites oficiais das instituições, resolver os exercícios e ler as resoluções comentadas. Também há tempo para rever dúvidas e retomar conteúdos onde o aluno tem mais dificuldade.
"É a hora de conhecer o estilo da provas, entender o que a banca quer do candidato. As bancas seguem um padrão e cada universidade tem preferência por um assunto. Às vezes, o modelo de prova muda, mas a banca pede as mesmas questões pois a instituição quer o mesmo perfil de aluno", diz Artur Ramos, de 19 anos, selecionado para a segunda fase do vestibular para o curso de medicina da Universidade de São Paulo (USP) e Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
Boa estratégia
Para o coordenador do Singular Anglo de Santo André, Clayton Ferreira de Figueiredo, a estratégia dos alunos está correta. O educador diz que nesta reta final, excesso de confiança pode atrapalhar. "Se o aluno foi bem demais na primeira fase, ótimo, mas agora deve esquecer isto. Tem de pensar na seguinte forma: vou me preparar para ter o melhor resultado que posso”, aconselha.
Segundo Figueiredo, o estudante tem de ter muito claro que vai entrar numa nova disputa – onde qualquer erro pode eliminá-lo – por isso, o ritmo de estudos deve ser mantido.
Outra dica é treinar a escrita, já que as provas da segunda fase têm questões dissertativas e a habilidade de interpretação passa a ser crucial. “Questões dissertativas exigem além de conteúdo e conhecimento, bom desempenho da escrita. Como o aluno vai colocar a resposta no papel é fundamental”, afirma Alessandra Venturi, coordenadora do Cursinho da Poli.
Segundo Alessandra, ler jornais, revistas e sites de notícias podem ajudam no repertório para desenvolver uma boa redação e bons textos de modo geral.
Preparo emocional
Para se dar nesta etapa, educadores afirmam que o preparo físico e emocional é fundamental. Curtir as festas de fim de ano, é permitido mas nada de excessos na comida ou bebida. "Os alunos podem aproveitar as festas de fim de ano com famílias e amigos. Isto é bom para o bem-estar, mas depois precisa voltar aos estudos", diz Alessandra Venturi.
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